O WhatsApp para celular Android agora permite reproduzir automaticamente áudios enviados em sequência. A partir de então, quando um contato enviar várias mensagens de voz em uma mesma conversa, basta tocar o primeiro arquivo para que os seguintes sejam reproduzidos ao final de cada áudio. No Twitter, alguns usuários brasileiros elogiam a função enquanto outros estão insatisfeitos com o autoplay.

O recurso foi lançado no sistema do Google com o mais recente update do mensageiro, disponível para download na Play Store (saiba como atualizar o aplicativo). A nova versão, de número 2.19.150, foi lançada oficialmente no dia 23 de maio, mas está chegando aos poucos para todos os usuários — junto com a correção de uma brecha de segurança grave divulgada na última semana.

O autoplay sequencial chega à versão Android do WhatsApp sete meses depois da função ter sido implementada no mensageiro para iPhone (iOS). O recurso estava em fase de testes no WhatsApp Beta para Android, edição experimental do app, desde março.

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A reprodução sequencial de áudios está disponível na versão para iOS do WhatsApp desde outubro, e a função é semelhante a uma já oferecida pelo concorrente Telegram, mensageiro focado em privacidade.

No Android, o autoplay contínuo podia ser experimentado desde março por usuários do WhatsApp Beta, mas a atualização desta semana disponibiliza a funcionalidade para todos. Para liberar a ferramenta no mensageiro, é preciso atualizar o aplicativo a partir da loja da Play Store.

Graças ao recurso, agora o usuário não precisará mais apertar o botão "play" de cada mensagem de voz para ouvi-las, já que elas serão reproduzidas consecutivamente quando enviadas em seguida por um mesmo contato em conversas privadas ou em grupos.

Correção em falha de segurança

Outra novidade do upgrade foi a correção da brecha de segurança do spyware Pegasus. No início do mês, o aplicativo de mensagens anunciou que havia detectado uma falha grave de segurança que afetava tanto o Android quanto o iPhone. A vulnerabilidade permitia que dispositivos fossem invadidos por um spyware a partir de uma chamada de voz não atendida dentro do aplicativo.

O programa malicioso poderia ter acesso à câmera, ao microfone e a outros recursos do aparelho, como mensagens de e-mail. O spyware foi desenvolvido pela NSO, empresa israelense que fornece tecnologia de es

... pionagem para governos, de forma que o WhatsApp desconfia que ativistas de direitos humanos tenham sido os alvos da brecha de segurança.

Segundo o mensageiro, apenas um pequeno grupo de usuários foi exposto ao spyware Pegasus, mas a recomendação é que todos atualizem o app para obter a correção da falha de segurança.



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