O primeiro motor do mundo feito completamente com impressão 3D está prestes a revolucionar o uso dos foguetes espaciais. Chamado de Rutherford, o equipamento foi desenvolvido pela startup neozelandesa Rocket Lab com o objetivo de reduzir o custo médio do envio de satélites ao espaço. A expectativa é que os foguetes Electron e os motores 3D reduzam os custos em até 95%. 

Impressora 3D reproduz miniatura ‘perfeita’ de pessoas queridas; veja

Lançamento de conteúdo ao espaço fica muito mais barato (Foto: Divulgação)

Tudo no projeto é inovador, a começar com seu sistema de turbobombas, que funcionam a partir de motores elétricos com baterias de lítio. Normalmente, estes componentes recebem cargas de combustível, como oxigênio líquido ou hidrogênio gasoso, mas essa nova tecnologia é muito mais econômica.

“Historicamente, o tempo e o gasto para lançar pequenos satélites era restrito, custando muitos milhões de dólares e precisando de muita paciência e flexibilidade. Com Electron, companhias podem lançar o que quiserem com um custo muito mais barato”, explica Peter Back, CEO da Rocket Lab.

Motor com nova tecnologia pode baratear muito envio ao espaço (Foto: Divulgação)

O mais interessante da iniciativa é a impressão 3D do motor Rutherford, o primeiro LOX-RP-1 com seus componentes primários impresso totalmente em 3D. Feitos com peças de titânio em cerca de três dias e usando uma técnica chamada de raio de derretimento de elétrons, um foguete têm nove deles na cauda e um na frente.

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De acordo com estimativas, o lançamento de um foguete para o espaço custa, em média, US$ 225 milhões (cerca de R$ 682 milhões). Com este novo mecanismo, o custo chega a cair para somente US$ 4,9 milhões (aproximadamente R$ 15 milhões). Uma diferença enorme, que pode facilitar bastante o envio de conteúdo para o espaço.

... iv> Assim fica o modelo de foguete com o motor (Foto: Divulgação)

“Este avanço monumental na tecnologia especial dá aos negócios relacionados a satélites uma liberdade pela qual eles esperam há muito tempo, e pode levar a vastas melhorias em como usamos a tecnologia de satélites no espaço”, completou o executivo responsável pela empresa.

Via CNET



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