Mais de 14 mil jogadores de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) foram banidos com a ajuda do sistema HestiaNet. O programa de inteligência artificial criado pelo player "2eggs" ajuda a analisar casos de trapaça no FPS. Pelo sistema da Valve, qualquer jogador com mais de 100 vitórias competitivas e que tenha jogado CS:GO por pelo menos 350 horas pode analisar uma denúncia de trapaça e dar seu veredito. Porém, o jogo recebe diversas denúncias, fazendo com que seja muito difícil que todas sejam analisadas. Com o HestiaNet, jogadores trapaceiros podem ser identificados de forma mais rápida e eficiente.

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Embora o criador do sistema seja jovem, "2eggs" é um programador experiente que foi responsável por criar um sistema de banimento para FACEIT. O programa, criado em parceria com o Google Cloud e Jigsaw, baniu 20 mil jogadores tóxicos em seis semanas de funcionamento, analisando as mensagens no chat do jogo. No começo deste ano, o programador recebeu US$ 12 mil (R$ 50,4 mil) da Valve por sua ajuda ao identificar bugs e problemas de segurança.

O HestiaNet é completamente gerenciado por "2eggs". O programa faz a análise das imagens e informações do jogador denunciado e dá o seu próprio veredito. O sistema então armazena o ID do jogador na Steam. Até novembro de 2019, 14,515 dos 14,782 casos analisados e detectados como positivos pelo HestiaNet resultaram em um ban para o jogador envolvido. Se a Valve bane o jogador, o sistema toma nota, o que ajuda a aumentar a precisão dos dados.

Além do HestiaNet, CS:GO conta com o VAC, ou Valve Anti-Cheat, que é parte da plataforma Steam e faz a análise da máquina de um jogador. Entre os jogos que o VAC age estão CS:GO, Left 4 Dead, DotA 2 e Call of Duty: WWII. Qualquer modificação feita em um dos jogos proteg

... idos pelo VAC será detectada, resultando no ban definitivo do hacker. O sistema ainda pode banir temporariamente jogadores que se comportem de forma tóxica.

Via PC Gamer, Dot Esports, Kotaku UK e Steam



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