O coronavírus, que começou na China, vem preocupando pessoas do mundo todo. Pensando nisso, especialistas do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, desenvolveram um site que monitora a propagação da doença. Os dados no gráfico online são abastecidos em tempo real com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de centros de controle da doença de diferentes países. A ferramenta reúne a quantidade de casos confirmados no mundo, as cidades e países onde a doença foi detectada e o número de vítimas fatais.

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O sistema permite navegar em um mapa em que pontos vermelhos indicam os locais onde o coronavírus foi detectado. É possível ver também o total de pessoas infectadas no canto superior esquerdo da tela, a quantidade de casos confirmados por regiões e um gráfico que indica o crescimento do vírus na China e em outros países. Na lateral direita, o quadro apresenta o número total de vítimas e dados precisos sobre as cidades onde a doença foi detectado. Essas informações são atualizadas em tempo real pela equipe desenvolvedora do painel, que pode ser acessado pelo link gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6

Responsável pela iniciativa, a professora de engenharia civil da Universidade John Hopkins, Lauren Gardner, afirma que o gráfico online tem como principal objetivo levar informações precisas sobre o panorama atual da epidemia. "O painel visa fornecer ao público uma compreensão da doença à medida que ela avança usando dados de fontes transparentes".

Ao redor do mundo, alguns centros para prevenção de doenças estão utilizando inteligência artificial para identificar possíveis epidemias. No caso do coronavírus, uma plataforma canadense de monitoramento chamada BlueDot foi a primeira a identificar o surto. O sistema conta com um algoritmo que analisa dados sobre doenças, notícias relacionadas em diferentes idiomas e declarações oficiais de autoridades. Por conta disso, a ferramenta conseguiu identificar o surto da doença uma semana antes que os dados oficiais das entidades de saúde fossem divulgados.

O surto do Coronavírus também resultou no aumento das buscas pelo jogo Plague Inc., que tem como proposta simular o quadro de uma pandemia. A procura provocou, inclusive, a queda do site do game e uma declaração oficial de seus desenvolvedores. A Ndemic Creations afirma que o jogo não traz um modelo científico e que o atual surto é uma situação real e preocupante: "Nós recomendamos que os jogadores busquem informações diretamente com as autoridades locais e globais de saúde."

Origem do coronavírus

O novo vírus teve origem na cidade de Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram registrados em pessoas que estiveram um mercado de frutos do mar. As autoridades do país decretaram quarentena em Wuhan e outras cidades próximas na tentativa de conter o avanço da epidemia. A doença, entretanto, já foi registrada eno Canadá, França, Austrália, Nepal, Arábia Saudita e outros países da Ásia. Até o momento, ainda não há casos do coronavírus registrados no Brasil ou em outros países da América do Sul.

Principais sintomas e contágio

Os sintomas identificados são parecidos com os da gripe. Pacientes apresentam dificuldade de respirar, falta de ar e febre. Em casos mais extremos, pessoas infectadas podem apresentar quadros de insuficiência renal, pneumonia e síndrome respiratória aguda.

Cientistas chineses suspeitam que a origem do vírus está relacionada ao consumo de carne de an

... imais silvestres. Segundo uma pesquisa feita por eles, os primeiros pacientes infectados tiveram contato com carne de cobras vendidas no mercado de frutos do mar da cidade Wuhan. O contágio entre humanos acontece pelo ar pela tosse ou espirro de pessoas infectadas.

A OMS, Organização Mundial de Saúde, avaliou o risco de infecção internacional como elevado. O termo usado pela entidade indica que autoridades precisam realizar protocolos de saúde para evitar a propagação da doença no mundo.

Via FossBytes

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