O Zoom 5.0 é a primeira grande atualização do programa de videoconferência que visa corrigir os problemas de segurança da plataforma. O software se tornou muito popular durante a pandemia do coronavírus, que obrigou muitas pessoas a trabalharem no esquema de home office, mas esteve no centro de diversas polêmicas relacionadas a vazamento de dados e privacidade. Anunciadas na última quarta-feira (22), as novas medidas fazem parte do primeiro esforço do Zoom para cumprir a promessa de resolver as graves falhas dentro do prazo de 90 dias, que vem contando desde o último dia 1º.
Entre as novidades, o programa passa a oferecer a criptografia AES de 256 bits, mais robusta do que a usada anteriormente e que torna a troca de dados entre usuários mais segura, embora ainda não seja uma criptografia de ponta-a-ponta. Além disso, as senhas para as reuniões e o recurso de sala de espera agora funcionam por padrão, mesmo em contas gratuitas. A atualização começa a chegar na próxima semana e até 30 de maio todas as contas estarão com a nova versão.
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A ativação por senhas visa impedir o chamado Zoombombing, fenômeno em que estranhos invadiam reuniões e conferências de terceiros. O recurso já existia no Zoom e vinha sendo usado para impedir a ação dos trolls, mas agora se tornou uma ferramenta padrão, acessível até mesmo por quem usa o serviço gratuitamente. Em contas corporativas, administradores poderão determinar políticas para exigir senhas seguras de seus colaboradores com acesso ao Zoom.
Além disso, agora as salas de espera também passam a ser ativadas por padrão em videoconferências. Ou seja, quem desejar entrar em uma reunião precisará ser aprovado por quem organiza o encontro. Dessa forma, o administrador pode impedir que estranhos acabem participando da conferência.
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Outra medida importante para empresas é a possibilidade de o organizador escolher por onde seus dados serão transmitidos fisicamente. Assim, uma companhia ou cliente corporativo que pudesse se preocupar casos seus dados fossem interceptados por governos hostis poderia escolher por quais datacenters essas informações seriam propagadas.
Além disso, o
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