Mais de 8,9 milhões de celulares Android foram infectados com malware nos primeiros três meses de 2020 no Brasil, o que significa um aumento de 29% sobre o mesmo período no ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pela Secure-D, plataforma anti-fraude da Upstream, que cobre mais de 31 operadoras de telefonia em 20 países.
Brasil, Indonésia e Tailândia são os países que registraram o maior crescimento de transações bancárias fraudulentas no primeiro trimestre. Segundo o levantamento, a Secure-D identificou e bloqueou 290 milhões de operações suspeitas, o que corresponde a cerca de 89% do total de 326 milhões de transações realizadas, e indica um aumento de 55% de fraudes bancárias em celulares em nível global.
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De acordo com o relatório da Upstream sobre fraudes de anúncios e uso de malwares nos smartphones em 2019, o Brasil está entre os principais alvos de ações maliciosas por ser um mercado em ascensão para os cibercriminosos. Ano passado foram encontrados mais de 55 mil aplicativos maliciosos ativos no país, sendo mais de 23 milhões de dispositivos infectados no país. Além disso, cerca de 91% das 986 milhões de transações bancárias realizadas no Brasil eram fraudulentas.
O relatório de 2019 chama atenção ao fato de que foram identificados mais de 98 mil aplicativos maliciosos para Android, dentre os quais 32 dos 100 mais perigosos estavam disponíveis para download na Play Store. Segundo a Upstream, o foco no sistema do Google se dá por ser o mais utilizado ao redor do mundo, representando cerca de 75% a 85% das vendas globais e, também, por ser uma plataforma de natureza aberta, o que deixa o sistema mais vulnerável.
Dentre os cinco aplicativos maliciosos de 2019 descobertos pela Secure-D, estão o aplicativo de compartilhamento de arquivos 4shared, além do Weather Forecast, VidMate, Videoder e Snaptube. Este último realizava compras sem o consentimento dos usuários e mais da metade das 70 milhões de transações fraudulentas atingiram brasileiros.
O caso do 4shared é semelhante: o aplicativo continha um código malicioso, adicionado por uma empresa de marketing, que promovia operações financeiras escondidas. Estima-se que foram mais de 114 milhões de transações, que movimentaram cerca de US$ 150 milhões. Já o Vidmate exibia anúncios "invisíveis" e gerava cliques falsos e compras não-autorizadas, além de coletar informações pessoais, como número de IMEI e endereço de IP.
Os crimes de fraude de anúncios ocorrem principalmente por meio da instalação de um malware no celular da vítima. O aplicativo malicioso pode se infiltrar em lojas de terceiros, ou um app autêntico pode ser alterado para incluir códigos fraudulentos. Malwares desse tipo podem exibir publicidade em excesso, visitar páginas, visualizar anúncios, e até mesmo clicar s
Como resultado, o smartphone pode apresentar problemas de superaquecimento, esgotamento de dados e cobranças indesejadas. Portanto, é importante prestar atenção a esses sinais e conferir informações do aplicativo antes de baixá-lo na Play Store. Além disso, é imprescindível ter um antivírus instalado no celular para detectar possíveis ameaças.
Via Secure-D e Upstream Systems
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