A Xiaomi anunciou o Redmi Note 9 no Brasil em junho pelo preço sugerido de R$ 2.699. O valor foi considerado alto para o padrão da empresa chinesa, que era conhecida pelo custo-benefício. Já o Galaxy A21S (Samsung) foi lançado no mesmo mês por R$ 1.999, mas já pode ser encontrado no varejo online por preços que partem de R$ 1.799. Clientes vão querer comparar os dois telefones nos próximos meses, pois ambos contam com alta capacidade de bateria e câmera quádrupla. Confira a seguir as semelhanças e diferenças de ficha técnica.
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Tela e design
O Redmi Note 9 sai de fábrica com tela Full HD+ (2340 x 1080 pixels) de 6,53 polegadas e painel IPS. O celular também recebe certificação para HDR 10. Já o Galaxy A21S apresenta display com bordas mínimas de resolução HD+ (1600 x 720 pixels), 6,5 polegadas e painel LCD.
As opções de acabamento oferecidas pela Xiaomi são cinza, verde e branco. Já a Samsung disponibilizou o smartphone em preto, azul e branco.
O design dos celulares apresenta diversos pontos em comum, entre eles o furo discreto no canto superior da tela para abrigar a câmera de selfies. Na traseira, as câmeras do Galaxy A21S são dispostas à esquerda, repetindo a estética da linha Galaxy S20. Já o conjunto fotográfico do Redmi Note 9 foi alocado no centro do telefone.
Câmera
Ambos os celulares entregam câmera quádrupla. Em ambos os casos, a câmera principal é de 48 MP, característica vista em smartphones mais caros e avançados. Além disso, os smartphones contam com lente ultra wide de 8 MP e macro de 2 MP.
A diferença se dá apenas no último sensor, que no Redmi Note 9 é uma câmera teleobjetiva e no Galaxy A21S, um sensor de profundidade – ambos de 2 MP. Quanto à câmera frontal, os telefones também não diferem, trazendo sensor de 13 MP para selfies.
O aparelho da Samsung ainda preserva a resolução máxima das imagens fotografadas. Ou seja, ao capturar uma foto com o sensor de 48 MP, o resultado do arquivo final terá também 48 MP.
Desempenho e armazenamento
O Redmi Note 9 está disponível em duas combinações diferentes de memória RAM e armazenamento. A primeira com 3 GB + 64 GB e a segunda com 4 GB + 128 GB. O celular da Xiaomi conta com processador MediaTek Helio G85. De acordo com a fabricante, o dispositivo octa-core de até 2 GHz é capaz de oferecer rendimento até 21% melhor do que o chip do Redmi Note 8, o Snapdragon 665, da Qualcomm.
Enquanto isso, o Galaxy A21S traz opções de 4 GB de memória RAM e armazenamento de 64 GB. O processador presente no smartphone também é octa-core de até 2 GHz de velocidade. Ambos os telefones também garantem suporte para microSD de até 512 GB.
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Bateria
Os dois smartphones oferecem capacidade avançada aos consumidores que têm como foco a duração da bateria. Enquanto o telefone da Samsung dá um salto em relação aos antecessores e traz capacidade de 5.000 mAh, o Xiaomi vai um pouco além e conta com 5.020 mAh. De acordo com a gigante chinesa, o celular é capaz de suportar até 16 horas de autonomia com uso.
Outro ponto em comum entre os aparelhos é a compatibilidade com a recarga rápida. São 18 W para o Redmi Note 9 e 15 W no Galaxy A21S.
Versão do Android
O sistema operacional presente nos dois celulares é o Android 10, porém cada um sai de fábrica com uma interface diferente. O
Já o Galaxy A21S vem como a interface One UI 2.0, também presente nos lançamentos recentes da mesma fabricante.
Recursos adicionais
Uma função que chama a atenção no Redmi Note 9 é o scanner de documentos, que permite digitalizar páginas sem a interferências de sombras. Outra característica do aparelho são as entradas independentes para dual SIM e cartão de memória.
Em comum, os aparelhos contam com tecnologia de reconhecimento facial e leitor de impressão digital alocado na traseira. Ambos oferecem suporte para Bluetooth 5.0 e Wi-Fi 802.11 b/g/n/. Nenhum dos produtos chega ao Brasil com tecnologia NFC.
Preço
Os preços anunciados pela Xiaomi são de R$ 2.699 (3 GB + 64 GB) e R$ 2.999 (4 GB + 128 GB). Já o Galaxy A21S chega às lojas por cerca de R$ 1.000 reais de diferença. O preço sugerido do produto é de R$ 1.999. No entanto, o smartphone sul-coreano já é visto em lojas online por cerca de R$ 1.799.
As duas fabricante foram alvo de críticas devido ao grande salto nos preços em relação às versões anteriores das mesmas linhas. A justificativa da Samsung foi a tecnologia avançada presente no aparelho, como pontuou o gerente de produto Renato Citrini. Já no caso da Xiaomi, a percepção de queda em custo-benefício é pelo alto índice de smartphones da empresa contrabandeados e vendidos ilegalmente.
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