Comprar um notebook nos dias atuais pode ser uma tarefa complicada, já que há uma grande quantidade de opções disponíveis no mercado. Marcas como Samsung, Dell, Acer, Asus, entre outras, oferecem desde modelos básicos, interessantes para usar no dia a dia, até laptops premium com capacidade para editar vídeos, fotos e realizar outras tarefas mais exigentes. Um dos aspectos que precisam ser observados, por exemplo, é o processador, já que um Core i3 da Intel pode ser suficiente para estudar, por exemplo, mas ainda pouco para rodar jogos.
Outro aspecto importante é a quantidade de RAM, que pode não ser suficiente dependendo de como o usuário pretende usar a máquina. Atentar a isso deve fazer diferença inclusive no preço, já que um modelo para o dia a dia custa em torno de R$ 2 mil e uma opção ideal para trabalhar, por exemplo, fica entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Pensando nisso, o TechTudo separou um guia com dicas para ajudar a escolher o notebook ideal de acordo com o tipo de uso desejado.
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Dia a dia
Para quem deseja comprar um notebook voltado para o uso diário e casual, é importante ter em mente que o dispositivo não será tão exigido. Portanto, não é o caso de investir em uma máquina muito cara, já que laptops com preço mais em conta no mercado têm ficha técnica suficiente para esse perfil de uso.
No mercado nacional, modelos equipados com processadores Intel Celeron ou Intel Atom, por exemplo, podem ser uma opção. Além disso, ter memória RAM de 4 GB – de preferência no padrão DDR4 – deve ser suficiente para uso de programas de forma casual, navegar na internet ou até mesmo assistir a filmes e séries via streaming. Em contrapartida, os Chromebooks também são uma alternativa interessante, mesmo com uma quantidade inferior de memória RAM.
Já em relação ao armazenamento, existem modelos que contam com memória Flash no lugar dos HDs convencionais. Apesar de menos espaço para armazenar arquivos, essa peça garante que o sistema seja executado mais rapidamente. Porém, caso opte pelo maior espaço, um HD de 500 GB deve ser suficiente para armazenar uma boa quantidade de arquivos.
Trabalhos e estudos
Quem busca um notebook com o objetivo de estudar ou trabalhar pela máquina precisa ficar atento a especificações um pouco mais potentes e completas. Se no tópico acima a recomendação era de um processador Intel Celeron, a partir de agora é melhor buscar por um notebook que tenha processadores Core i3 ou Core i5. Esses chips são superiores e capazes de executar mais tarefas de forma simultânea, algo que também deve acontecer sem problemas com chips Ryzen 3 ou Ryzen 5, da AMD, que prometem desempenho ainda melhor em funções multicore.
Em relação à memória RAM, pode ser interessante optar por um modelo com 8 GB de fábrica. Dessa forma, você evita que possíveis travamentos venham a ocorrer de maneira frequente, permitindo o uso de abas simultâneas no Google Chrome, por exemplo. Além disso, caso ainda queira optar por um modelo com 4 GB, grande parte dos notebooks têm upgrade fácil, permitindo que você adicione mais 4 GB de RAM DDR4 sem dificuldades.
Já para armazenar seus arquivos, trabalhos e instalar os softwares que vai utilizar, modelos com um HD de 1 TB são uma boa pedida. Caso considere pouco, utilizar serviços de armazenamento em nuvem também pode ser uma ótima solução. Existem serviços gratuitos que oferecem uma boa quantidade de armazenamento, permitindo acessar arquivos de qualquer lugar com Internet.
Outra opção é buscar por laptops com SSD,
No geral, é sempre importante verificar também o design do notebook. Isso porque, como você busca um aparelho para estudar e trabalhar, escolher dispositivos mais leves e compactos pode facilitar o transporte em bolsas, malas e mochilas.
Edição
Na hora de escolher por um notebook para edição, um dos aspectos mais importantes é o processador que equipa a máquina. Isso porque o chip é responsável pela renderização de imagens, e pode ser mais relevante que a própria placa de vídeo em si. Dentre os modelos no mercado, há opções com chips Core i5 ou Core i7 a partir da oitava geração que podem ser interessantes.
Da mesma forma, os Ryzen 5 e Ryzen 7 também são recomendados. Vale verificar ainda a quantidade de núcleos disponíveis no chip e seus clocks: quanto mais opções e maior a velocidade, melhor deve ser a renderização.
Com os softwares de edição, é importante se atentar ainda à quantidade de RAM disponível. Para esse perfil de usuário, é interessante ter um notebook com 16 GB de RAM DDR4, visto que essa peça trabalha em conjunto com o processador para executar as tarefas de edição. Um laptop de 8 GB e espaço para upgrade também deve ser interessante.
Já quanto ao armazenamento, a escolha por um SSD pode ser um diferencial importante, já que vai aumentar a velocidade com que o computador responde na hora de abrir os vídeos e fotos, além dos programas em si. Ter um HD externo também pode ser uma alternativa interessante, já que arquivos do tipo são mais pesados que documentos de texto, por exemplo.
Em relação à placa de vídeo, as Intel UHD Graphics presentes nos modelos mais simples não são voltadas para esse tipo de uso. Por conta disso, vale procurar por um notebook que tenha, no mínimo, uma GPU dedicada como a GeForce MX250, da Nvidia, ou até mesmo uma GTX 1060, que deve entregar resultados melhores.
Além disso, a Radeon Pro 560X, da AMD, também está presentes em alguns modelos e promete ser uma boa opção. Além disso, para melhor visualização das imagens, é recomendado que o usuário adquira um notebook que tenha uma tela com resolução Full HD.
Gamer
Assim como nos laptops para edição de vídeo, o usuário precisa considerar o processador instalado em um notebook gamer. Como existem uma série de modelos disponíveis no mercado, a principal dica para quem busca um aparelho potente é ficar atento aos números de série de cada chip. Por isso, busque pelos processadores Core i7 de nona ou décima geração da Intel, assim como chips Ryzen 7 da AMD. As CPUs precisam ter uma alta velocidade de execução e uma boa quantidade de núcleos para que os games sejam executados tranquilamente.
Já em relação à memória RAM, ter um aparelho com 16 GB é recomendado para rodar games atuais sem travamentos. Da mesma forma, ter uma máquina com 8 GB e espaço para upgrades futuros pode ser uma solução mais em conta.
Já o armazenamento é mais interessante em SSD, já que componentes do tipo possuem taxas superiores de gravação e leitura de dados em relação aos tradicionais HDs, facilitando o carregamento dos jogos de mundo aberto, por exemplo.
Para ter uma boa experiência de jogo, também é importante ter uma placa de vídeo suficiente para rodar os games em Full HD com boa taxa de fps. Há opções no mercado equipados com placas da linha RTX 20, da Nvidia, modelos que devem oferecer desempenho superior em títulos mais pesados. Com Ray Tracing e DLSS presentes de forma nativa, o computador vai entregar gráficos de melhor qualidade sem prejudicar a taxa de quadros.
Uma opção que também deve ser interessante é ter uma GPU da série GTX 16, como a GTX 1660 Ti, que oferece os recursos via software e aparece em modelos mais em conta no mercado brasileiro. Há ainda laptops com as GTX 10, que também podem entregar bom desempenho, mas já são de uma geração anterior da Nvidia.
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