A Apple apresenta os novos MacBook Air, MacBook Pro e Mac Mini com chip ARM de fabricação própria nesta terça-feira (10). A novidade dá início à saída de cena das CPUs Intel, presentes nos Macs há anos. M1 é o nome do primeiro processador da marca para computadores, que promete alto desempenho energético, além de centralizar as operações em um único componente.

O modelo vai permitir, por exemplo, um laptop mais silencioso, além de consumir até 60% menos energia durante o uso, segundo a marca – além de triplicar a performance frente aos chips Intel de antes. Os computadores já aparecem na Apple Store brasileira por a partir de R$ 8.699 com o Mac Mini, enquanto, os MacBooks Air e Pro saem a, pelo menos, R$ 12.999 e R$ 17.299, respectivamente.

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O novo chip traz diversas funcionalidades em menor espaço, sendo fabricado em 5 nm. Dessa forma, a marca entrega uma CPU voltada para computadores que supera a litografia utilizada por Intel, de 10 nm, atualmente, e AMD, com os 7 nm. Além de núcleos, memória Cache e a placa integrada, o chip M1 também traz as funcionalidades do Apple T2, que trabalha especificamente com a segurança do sistema nos Macs atuais.

A fabricante fala ainda em sistema operacional fluido e com abertura rápida de programas com o novo macOS Big Sur, muito por conta da memória unificada do processador – a atualização fica disponível a partir desta quarta (12). Segundo a marca, são até três vezes maior performance por Watt de consumo com o novo processador Silicon, algo garantido por essa unificação dos diferentes chips, que facilita a transmissão de dados entre diferentes serviços.

Apesar das promessas, vale ressaltar: a CPU vem com apenas uma thread por núcleo, deixando de lado tecnologias presentes em chips rivais que garantem o dobro de linhas de execução em seus modelos.

O novo MacBook Air traz design já tradicional da linha, com espessura fina e tela Retina de 13 polegadas. Uma novidade dessa geração do laptop ultrafino é a ausência de ventoinhas, o que vai significar um notebook bastante silencioso, além de mostrar a confiança da marca na eficiência energética do novo chip M1.

Apesar dessa proposta, a fabricante garante que o computador vai continuar entregando um bom desempenho, sobretudo nos gráficos: a Apple fala em 5 vezes mais performance em relação à geração anterior.

Além de trabalhos de edição, o computador também deve funcionar bem para rodar alguns jogos – de acordo com a maçã, até mesmo aqueles mais exigentes. A promessa é de superar a velocidade de laptops ultrafinos com sistema Windows em até 3 vezes, sendo mais rápido que 98% dos notebooks à venda no último ano. Já em relação à bateria, a Apple garante a maior autonomia já vista em um modelo da linha, superando a geração anterior em 6 horas.

O MacBook Air já aparece disponível na loja oficial da maçã no Brasil, mas ainda sem opção de compra. São duas versões: uma com 256 GB e outra com 512 GB em SSD, ambas trazendo 8 GB de memória integrada e duas portas Thunderbol/USB 4, saindo a R$ 12.999 e R$ 16.099, respectivamente.

Já o MacBook Pro também chega em versão de 13 polegadas, substituindo a opção anterior equipada com chip Intel. No laptop, a fabricante fala em CPU 2,8 vezes maior performance, assim como gráficos também 5 vezes superior à geração anterior. Dessa forma, o novo modelo deve facilitar trabalhos de edição de vídeos e fotos, agilizando processos sem deixar de lado a portabilidade.

Comparado a rivais diretos com Windows 10, a Apple fala em triplicar a performance no MacBook Pro com chip M1, permitindo, inclusive, editar vídeos 8K sem grandes perdas de fps. A bateria, por sua vez,

... promete ser capaz de garantir até 10 horas a mais de uso em relação à versão anterior, sendo classificada pela maçã como a maior autonomia já vista em um Mac.

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O modelo ainda não está disponível para comprar, mas aparece na loja oficial da marca por a partir de R$ 17.299, com 256 GB e R$ 19.799, com 512 GB. Mantendo a proposta da versão Air, ambas as variantes trazem duas portas Thunderbol/USB 4 e 8 GB de memória unificada. Vale ressaltar que as versões do MacBook pro com 13 polegadas continuam disponíveis no site da Apple, mas não tiveram redução de preço.

Por fim, o Mac Mini foi, na prática, o "primeiro" Mac a receber um chip ARM da maçã. Após o anúncio durante a WWDC, a fabricante apresentou uma versão do computador voltada para desenvolvedores, já prevendo os ajustes necessários para rodar aplicativos e programas sob o novo Apple M1. Aqui, a maça revelou novo desktop já pronto para o público geral, equipado com a nova CPU e promessa de alta performance.

O computador compacto é mais um a trazer a promessa de 3 vezes maior performance frente à geração anterior. Segundo a fabricante, o aumento no desempenho vai permitir um uso mais robusto na máquina, falando inclusive em até 6 vezes mais velocidade ao rodar gráficos, algo bastante interessante para desenvolvedores e designers, por exemplo.

Em relação aos PCs rivais, a Apple afirma superar em até 5 vezes o que entrega o desktop mais vendido entre os modelos de mesma faixa de preço – algo um pouco inespecífico, diga-se de passagem. Ainda assim, vale destacar o tamanho reduzido, com 10% do tamanho do mesmo computador paralelo.

Da mesma forma, são duas portas Thunderbol/USB 4, além de interfaces mais tradicionais como RJ-45, USB do tipo A (duas entradas), saída de áudio (3,5 mm) e HDMI 2.0 – ainda sem o padrão 2.1. Seguindo os MacBooks, são duas versões com 256 GB ou 512 GB em SSD, saindo a R$ 8.699 e 11.199. Por enquanto, ainda não é possível adquirir o novo modelo.

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