Uma nova tecnologia pretende elevar o nível de leitores digitais, método comum para manter a segurança de smartphones. Idealizado por pesquisadores americanos, o novo leitor promete “ouvir” o toque dos dedos por meio de ultrassom, eliminando qualquer falha que possa ocorrer na identificação. Entenda como funciona.

Impressora superportátil para celulares funciona como bateria extra

Galaxy Note 4, por exemplo, é um smartphone com leitor digital, porém, a nova tecnologia oferece maior segurança (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, publicaram um artigo que descreve um sistema de leitura que emite um ultrassom específico quando um dedo encosta em sua superfície. Com isso, gera-se um padrão que reconhecimento que independente da pressão exercida pela pessoa ou por materiais que atrapalham o método convencional.

A maioria dos escâneres usados hoje mapeiam o padrão das tensões geradas por um dedo, analisando a profundidade das digitais. Cada sulco gera uma tensão diferente nos pequenos capacitores do chip integrado e, portanto, se sujeira ou oleosidade impedirem estiverem na frente, pode haver interpretação equivocada da digital.

O novo método foi testado usando um leitor de polímero conectado a um chip de computador que interpreta a onda mecânica já convertida em sinal elétrico. O resultado se mostrou mais seguro porque o ultrassom emitido pelo toque do dedo é o mesmo em qualquer situação, tornando a autenticação e o próprio cadastro da digital menos suscetível a erro.

“Se podemos perceber características mais profundas de uma impressão digital, não apenas a forma, é mais fácil diferenciar o que é real ou não”, explica o vice-presidente da empresa de tecnologia de segurança HID Biometria, Rob Rowe.

Qual

... o número de conexões simultâneas de um roteador wireless? Confira no Fórum do TechTudo.

Ainda não há previsão para essa nova geração de escâneres de impressão digital chegar ao mercado. Porém, a Qualcomm, fabricante de chips para celular, é uma das empresas que já trabalha para usar a identificação via ultrassom como meio de melhorar a segurança de dispositivos eletrônicos.

Via Nature



>>> Veja o artigo completo no TechTudo