A gigante chinesa Xiaomi fez barulho na internet ao anunciar seu primeiro celular com tela nas laterais. O modelo abandona todos os botões. Em vez disso, ele conta com uma curvatura de 88° nas quatro pontas. Este design permite que toda a parte visual seja estendida para as bordas, que são sensíveis ao toque, como se fossem parte de uma cascata.

Também não há entrada para recarga de bateria. O aparelho foi apresentado nesta sexta (5) como prova de conceito, o que significa que a chegada às lojas ainda é incerta.

De acordo com a Xioami, o objetivo é ser futurístico e simples ao mesmo tempo, com funcionamento intuitivo. O aparelho conta com 46 tecnologias patenteadas em sua construção, como cerâmica pizoelétrica ultrafina, câmeras de terceira geração sob o display, tecnologias de dobra e laminação de vidros, entre outras.

A fabricante chinesa afirma que foram necessárias milhares de tentativas que envolveram quatro ferramentas e mais de dez processos diferentes de polimento até chegar às laterais curvas. Já as dobras foram feitas abaixo dos 800° C de temperatura, sob forte pressão.

Apesar de não ter teclas, a fabricante afirma que os botões e portas de carregamento terão alternativas mais elegantes. O material de divulgação permite ver que as teclas são integradas à própria tela de maneira digital.

Uma possível opção de carregamento do aparelho seria a tecnologia sem fio, já que o modelo apresenta suporte para isso, segundo a Xiaomi. Contudo, isso ainda não foi confirmado. A câmera frontal também não aparece na imagem, o que pode sugerir que ela fique escondida sob a tela.

A Xiaomi está na corrida para mostrar inovações. Recentemente, a empresa anunciou uma tecnologia de carregamento que promete abastecer vários dispositivos simultaneamente a alguns metros de distância. O aparelho também não tem data para chegar ao mercado.

Em 2019, a fabricante revelou o telefone Mi Mix Alpha, aparelho que trazia uma tela i

... novadora em formato 360° que “abraçava” o telefone. Contudo, após gastar o equivalente a R$ 381 milhões, ela desistiu do projeto considerado economicamente inviável.

Com informações de The Verge e Xiaomi



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