O uso do 5G foi declarado como seguro por um conjunto de pesquisas para o novo padrão de segurança da Agência Australiana de Proteção à Radiação e Segurança Nuclear (ARPANSA). As desconfianças em relação à internet de quinta geração não são novidade, mas existem várias comprovações científicas de que a rede não é prejudicial à saúde.
Além da agência australiana, organizações como a Comissão Internacional de Proteção contra Radiação não-ionizante (ICNIRP, em inglês) e até mesmo um estudo publicado no New York Times indicaram a confiabilidade da rede 5G. Estudos ingleses também reforçaram não só a segurança da internet, mas indicaram que ela está de acordo com parâmetros de segurança do país.
O método utilizado dessa vez para observar a segurança do 5G usou um padrão de segurança de ondas de rádio atualizado. Essa alteração no conjunto de regras modifica algumas diretrizes do documento que estabelece tais padrões desde 2002. Este pode ser um diferencial positivo em comparação a pesquisas que usam normas mais antigas, como a do ICNIRP que se apoia em preceitos definidos em 1998.
Tal padrão de segurança é usado comumente para medir a exposição a campos de radiofrequência que vão de 100 kHz até 300 GHz. Entram nesse escopo as ondas de rádio que fornecem a comunicação sem fio, como o Wi-Fi.
Os resultados indicaram que até mesmo as frequências altas não levam a um risco maior de exposição. Pode-se dizer que essas ondas de rádio se fazem seguras, uma vez que o nível de exposição é classificado como extremamente baixo. Em termos específicos, a exposição do Wi-Fi está 100 milhões de vezes abaixo do padrão de risco. Ainda nesse sentido, vale pontuar que a televisão está 3 milhões abaixo. Já as torres de telefonia se encontram em 500 mil pontos abaixo da classificação considerada perigosa.
O diretor-assistente de avaliação e aconselhamento da ARPANSA, Ken Karipidis, reforçou que não existem “efeitos comprovados de longo prazo, como câncer, das ondas de rádio”.
5G no Brasil
A implantação do 5G brasileiro está dois anos atrasada, mas deve começar em 2021. O Conselho Diretor da Anatel aprovou os termos de edital que precede o leilão na semana passada. Agora a documentação está com o Tribunal de Contas da União. Uma vez que o órgão dê a aprovação, o governo poderá vender f
O cronograma aprovado pela agência estipula até 2022 para que as principais capitais e o Distrito Federal tenham cobertura de internet. O projeto, no entanto, é de longo prazo: as empresas do setor terão que cumprir diretrizes até 2029.
Com informações de ZDNet
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