O grupo Ashley Madison, rede social que promove "puladas de cerca" entre casados, ainda está investigando o suposto vazamento de dados, envolvendo e-mails e transações de cartões de crédito, com objetivo de determinar a veracidade das informações. Em nota, o site repudiou os ataques sofridos no mês passado, quando houve uma invasão e dados de 37 milhões de usuários foram acessados.
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O Ashley Madison também rejeitou o título de ciberativismo, categorizando o ato como crime. "Estamos monitorando e investigando ativamente esta situação para determinar a validade de qualquer informação publicada online e vamos continuar a dedicar recursos significativos para este esforço", diz a nota oficial do Ashley Madison. O texto também afirma que é de interesse do grupo continuar operando seus negócios sem censuras. "Este evento não é um ato de hack ativismo, é criminoso", completam.
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Virtudes e moral
O argumento é que uma possível publicação de dados pessoais é uma ação ilegal contra os indivíduos cadastrados no site AshleyMadison. Que, pela lei, não estão cometendo nenhum ato ilícito. Para executivos do site, os criminosos por trás do ataque querem “impor uma noção pessoal da virtude em toda a sociedade”.
No mês anterior, o grupo por trás do ataque ameaçou divulgar os dados e revelar a identidade dos membros da rede social a menos que o site "encerre seus serviços". O golpe teria sido motivado por uma falha no recurso que promete excluir definitivamente todas as informações de um usuário.
O "Full Delete" custa U$ 19, aproximadamente R$ 60. Entretanto, segundo o grupo de hackers, não funciona como o prometido e mantém os dados do usuário guardados "em segurança" no sistema. Contra as acusações, o site liberou que usuários apaguem contas de graça após confirmar o hack.
Brasil tem 3 milhões no Ashley Madison
No Brasil, são mais de três milhões de cadastrados, sendo o segun
Além das apurações feitas por peritos e profissionais de segurança contratados pela AshleyMadison, estão em andamento investigações da Polícia Montada Real do Canadá, da Polícia Provincial de Ontário, do Serviço Policial de Toronto e do Bureau Federal de Investigação dos Estados Unidos.
*Colaborou Melissa Cruz e Zingara Lofrano
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