O Windows 10 tem uma política de atualizações automáticas diferente das versões anteriores do sistema operacional, liberando pacotes de updates cumulativos, em que as pessoas não têm controle sobre o que é atualizado nas máquinas. Essa nova forma de atualizar o sistema desagradou usuários mais antigos, que chegaram a organizar um abaixo-assinado digital contra a medida.
Do outro lado da questão, a Microsoft se posicionou nesta segunda-feira (19) dizendo que os pacotes de atualizações cumulativas, que concentram uma variedade de correções e que não podem ser desmembradas, são uma vantagem. Joe Belfiore, vice-presidente da Microsoft, afirmou que a nova política foi decidida em conjunto com usuários e profissionais de tecnologia da informação.
Windows 10 adotou sistema de atualizações cumulativas que desagradou uma parte dos usuários (Foto: Zíngara Lofrano/TechTudo)
“Nós envolvemos uma grande quantidade de companhias e organizações de TI para conversar sobre as implicações. A nossa impressão depois de conversar com essas pessoas é de que o resultado que você obtém é melhor”, disse Belfiore em entrevista ao site Computer World.
Segundo o executivo, a Microsoft documentou ao longo dos anos uma série de casos em que um contexto de combinações aleatórias de atualizações instaladas no Windows causou problemas de incompatibilidade com equipamentos, ou mesmo falhas e travamentos.
“Nossa intenção é melhorar a qualidade geral do Windows para todos. Acreditamos que esse é o método correto para conseguir isso”, ressaltou o vice-presidente.
Na avaliação d
... a Microsoft, ao liberar o mesmo conjunto de updates para todos os usuários do Windows 10, evita que combinações bizarras, e às vezes não previstas de versões do sistema e atualizações aleatórias, produzam resultados ruins nos computadores dos usuários finais, sejam eles domésticos ou corporativos.
Windows 10 adotou sistema de atualizações cumulativas que desagradou uma parte dos usuários (Foto: Zíngara Lofrano/TechTudo)