Você já deve ter visto drones participando de operações de vigilância e em locais arriscados mundo afora. Mas engana-se quem pensa que o desenvolvimento dessa tecnologia ocorre apenas fora do Brasil. A equipe Black Bee da Universidade Federal de Itajubá, em Minas Gerais, criou um sistema para essas aeronaves capaz de fazer reconhecimento facial e detectar objetos durante o voo. O grupo de estudantes esteve na Drone Show 2018 em São Paulo e o Olhar Digital conferiu uma demonstração.
O drone desenvolvido pela Black Bee é autônomo, ou seja, ele dispensa a interação humana após a decolagem. Para isso, o aparelho utiliza um grupo de sensores necessário para voo e outro conjunto para capturar os dados que serão processados por um computador de bordo. A ideia é que o próprio equipamento seja capaz de reconhecer uma situação e tomar medidas para resolvê-la.
Durante a sua apresentação na capital paulista, a equipe de acadêmicos demonstrou situações de vigilância em que um drone reconhece uma pessoa e a segue no espaço. Além disso, foram ensaiadas manobras que a aeronave pode fazer ao reconhecer objetos à sua frente, incluindo um giro completo no ar. A Black Bee aplica essas habilidades em campeonatos mundiais nos quais os competidores devem encarar simulações de emergência. A próxima parada é em Melbourne, na Austrália.
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