Quem passou pelo Educação 360, evento promovido pelos jornais O Globo e Extra, pode conferir uma feira de startups no pilotis da Escola Sesc, no Rio de Janeiro. Selecionadas pelo TechTudo, as seis microempresas buscam desenvolver habilidades que a educação tradicional deixa de lado. A metodologia usada por elas envolve tecnologias, como robótica, realidade virtual e programação, para incentivar a criatividade, instinto de liderança e determinação dos alunos. Conheça as apostas dessas startups para revolucionar a educação.

VR Monkey mostra a jornada dos dinossauros no Educação 360 por meio da realidade virtual (Foto: Adriana Lorete/O Globo)

Robomind

A Robomind aposta na robótica educacional para aprimorar o ensino fundamental e médio. Por meio de peças de Lego, o famoso brinquedo com peças de montar, e Raspberry PI, os estudantes criam robôs em grupo.

Quem está à frente da Robomind no Rio é o Rodrigo da Cunha e a Rachel Berg. Os dois continuam nas salas de aula como professores, mas o ambiente é diferente: a educação não é unilateral, o foco é promover a troca de experiências. Rodrigo destaca que as crianças desenvolvem diversas habilidades, uma delas é lidar com a frustração.

Além disso, Rachel afirma que implementar essas mudanças é um grande desafio para os educadores também. Para ela, é importante buscar adequar a educação à realidade dos alunos.

“Hoje, não é
... mais possível chegar em uma sala de aula e falar para os alunos: abram o livro na página tal.”

Little Maker

A Little Maker é voltada para o primeiro ciclo do ensino fundamental (1º ao 5º ano). Ao estimular as crianças a produzir seus próprios brinquedos, o objetivo da startup é formar adultos mais humanos, que pensem “fora da caixa”.

O engenheiro eletrônico Diego Thuler é o idealizador da startup. A ideia de criar a microempresa veio quando ele se questionou sobre o que queria deixar para sua filha de 6 anos. Para ele, muitos pais estão preocupados com o vestibular, mas o maior legado que podem deixar para os seus filhos é o desenvolvimento pessoal.

“Escolas consideradas boas são aquelas com notas altas no ENEM. Mas o mercado pede profissionais criativos. Então, por que as escolas devem encaixotar os estudantes?”

VR Monkey

Por meio da realidade virtual, a VR Monkey quer ensinar de maneira mais imersiva. No evento, a startup trouxe uma prévia do seu projeto sobre dinossauros. Para ser criado da melhor maneira possível, o “Dinos do Brasil” recebeu contribuições de profissionais de diferentes áreas, que vão da paleontologia ao designing 3D.

FazGame

A FazGame acredita que, com a gamificação, os alunos podem aprender brincando. A startup oferece uma ferramenta online que permite criar jogos de forma prática. É possível criar personagens, cenários e diálogos com poucos cliques. Não é necessário baixar nada no computador, nem ser expert em programação. O game pode ser produzido pelo próprio site.

Happy Code

A HappyCode também ensina crianças e adolescentes a criar jogos. Além disso, a escola oferece cursos de construção de drones e como virar Youtuber. Os estudantes podem ainda aprender a criar mods (modificações) de Minecraft por meio do Blender, ferramenta profissional utilizada em estúdios de animação do mundo todo.

HappyCode oferece aulas de como construir drones em diversos lugares do país (Foto: Adriana Lorete/O Globo)

AppProva

A AppProva possui um jogo, disponível para Android e iOS, com simulados do ENEM. É possível testar seus conhecimentos antes de realizar a prova e ainda competir com seus amigos de forma gratuita. São mais de 9.000 perguntas sobre o Exame Nacional de Ensino Médio.



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