A polícia chinesa prendeu três pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que comercializava celulares Huawei falsificados. De acordo com o portal MyDrivers, o grupo teria forjado a marca da empresa em smartphones mais baratos e de qualidade inferior que seriam produzidos por outra fabricante. O caso aconteceu em Jiangxi, província no sudeste da China.

Ao todo, os golpistas venderam mais de 7 mil telefones falsos e tiveram mais de 2 milhões de yuans (cerca de R$ 1,6 milhão em conversão direta) bloqueados pelas autoridades. A polícia teria obtido pistas a respeito da produção e venda dos produtos falsificados ainda em agosto, mas os suspeitos só foram detidos em setembro.

Relatórios indicam que os criminosos compravam grandes quantidades de aparelhos antigos a preços acessíveis, normalmente por apenas 40 yuans (cerca de R$ 33), que posteriormente recebiam o logo falsificado da Huawei e eram vendidos em plataformas de comércio online por preços que variavam entre 170 yuans (R$ 140) e 270 yuans (R$ 222).

Os golpistas atraíam consumidores usando a popularidade da gigante chinesa. Eles enganavam as vítimas por meio de “promoções especiais” para justificar os preços mais acessíveis. As autoridades apreenderam mais de 1.300 celulares falsos finalizados e outros semiacabados. Foram confiscadas outras ferramentas falsificadas, como embalagens, carregadores, painéis e etiquetas.

Desde junho deste ano, o grupo vinha vendendo cerca de cem smartphones por dia, totalizando mais de 7 mil unidades. Ao todo, foram obtidos mais de 2 milhões de yuans (R$ 1,6 milhão) em vendas e lucros ilegais de mais de 600 mil yuans (R$ 493.720).

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Com informações de MyDrivers e Gizmochina



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