O chefe de engenharia de software da Apple Craig Federighi declarou ao jornal The Telegraph, na última terça-feira (8), que a empresa pode remover da App Store os aplicativos que não cumprirem as regras anti-rastreamento que serão implementadas no iOS 14. A nova política determina que cada programa instalado no iPhone e iPad deve pedir permissão ao usuário para rastreá-lo para fins publicitários.
As novas diretrizes deveriam entrar em vigor com o lançamento da versão estável da atualização do sistema, mas o prazo foi prorrogado para o início do ano para dar aos desenvolvedores mais tempo de adaptação. Outra medida de segurança da Apple que tem gerado discussão nos últimos dias é a exibição das permissões requeridas por aplicativos na hora de baixá-los na App Store. Ambas políticas foram criticadas pelo Facebook.
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A medida anti-rastreamento da Apple tem como objetivo informar o usuário quando algum aplicativo deseja acompanhar suas atividades em outros apps e site — informações essas que costumam ser usadas para personalizar os anúncios que são exibidos para a pessoa. Desde o começo de novembro, quando a Apple decidiu pelo adiamento da nova política anti-rastreamento, oito organizações civis enviaram um documento à companhia expressando a sua preocupação sobre o tema.
A empresa logo reiterou o seu compromisso com a privacidade dos seus usuários, em comunicado oficial, e demonstrou igual apreensão com o fato de seus usuários terem seus dados coletados e revendidos em redes de publicidade online sem suas respectivas autorizações. No outro lado da história, o Facebook e as redes de publicidade dizem que a medida pode reduzir seus ganhos e até inviabilizar pequenos negócios.
Em trocas de cartas abertas, na ocasião, a empresa de Mark Zuckerberg chegou a declarar que a Apple estaria concentrando para si a coleta de dados e eliminando a concorrência. Agora, em entrevista ao The Telegraph, o chefe de engenharia de software da Apple Craig Federighi declarou que as redes sociais devem aceitar e seguir a nova política: "As pessoas entendem que devem seguir as regras na App Store".
O iOS 14 estreou várias ferramentas que visam proteger a privacidade do usuário, como a função que avisa quando a câmera e/ou microfone está sendo usado por algum app, o alerta de senhas comprometidas e a opção para restringir o acesso dos apps à galeria de fotos. Outro recurso que deve ser implementado em breve e vem causando polêmica é a tabela de permissões de aplicativos, que será exibida na página de download do programa na App Store.
A proposta da Apple é que o usuário saiba a quais dados o aplicativo terá acesso antes de baixá-lo de fato, como permissão para usar a câmera ou microfone, coletar localização, e assim por diante. Contudo, o WhatsApp criticou a novidade esta semana, com a alegação de que a medida não seria aplicada aos próprios apps da Apple, e
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