O WhatsApp esclareceu nesta sexta-feira (7), depois de receber várias críticas, que não vai deletar as contas dos usuários que não aceitarem os novos termos de uso. Eles passam a valer no próximo dia 15 e, a partir dessa data, esses perfis poderão usar o aplicativo normalmente, mas continuarão sendo impactados por lembretes de incentivo à aceitação das mudanças. Caso essas pessoas ainda resistam, o WhatsApp colocará limitações no uso das funcionalidades do app.
Ainda hoje, instituições governamentais assinaram uma recomendação ao WhatsApp e Facebook pedindo pelo adiamento dos novos termos no Brasil, e se posicionando contra a limitação das contas dos usuários que não concordarem com a nova política do mensageiro. Os órgãos alegam que o compartilhamento de dados sugerido pelo WhatsApp fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) por não justificar a coleta e tratamento das informações.
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A implantação dos novos protocolos está mantida para o dia 15 de maio, segundo o WhatsApp. Depois dessa data, os usuários que não aceitarem os termos poderão ver suas conversas e usar o mensageiro normalmente, mas continuarão visualizando lembretes sobre a mudança. No entanto, após um período que o WhatsApp chamou de “várias semanas”, esses usuários serão impactados por um lembrete persistente, e terão algumas funcionalidades do app suspensas.
Essa limitação fará com que o WhatsApp mostre somente uma tela fixa para que o usuário aceite os novos termos. Neste ponto, não será mais possível ver a lista de conversas, mas ainda será permitido ler e responder às mensagens recebidas por meio das notificações do celular. Essas pessoas também conseguirão atender ou retornar chamadas de voz e vídeo recebidas pelo aplicativo.
Depois de um novo período de mais algumas semanas com as funcionalidades limitadas, não será mais possível ver as mensagens pelas notificações, e o app também deixará de enviar chamadas para essas contas. O WhatsApp não informou quanto tempo levará exatamente para que cada uma dessas etapas seja aplicada.
A desistência do aplicativo em cancelar as contas dos usuários resistentes pode ter sido motivada pela pressão dos próprios usuários, que reagiram negativamente à obrigação de terem que aceitar os termos. A implantação, inclusive, seria realizada em 8 de fevereiro, mas foi adiada para o próximo dia 15 por conta de críticas dos usuários.
As reclamações, em sua grande maioria, dizem respeito às políticas de privacidade implantadas pelo novo regulamento, que compartilharia informações dos usuários com empresas parceiras do Facebook. Além dos usuários, autoridades de vários países também se mostraram contrárias às modificações.
A forma com que o WhatsApp estaria obrigando os usuários a aceitarem os novos termos fez com que muitas pessoas buscassem outros mensageiros para se comunicar. Nesse período, o Signal, considerado ultrasseguro, cresceu em p
Em comunicado, o WhatsApp lembra que o usuário pode fazer um backup de todas as conversas para evitar problemas, caso suas contas sejam afetadas. Além disso, o mensageiro diz que a política de exclusão de contas inativas, que já existia anteriormente, segue funcionando normalmente.
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